Potencial para garantir o crescimento do Paraná

No auge do mais recente racionamento de energia elétrica no Brasil, em 2001, o Paraná bateu todos os recordes de produção de eletricidade, tendo contribuído com 86 milhões de megawatts-hora (MWh) para o total das necessidades nacionais, que naquele ano chegaram a 283 milhões de MWh.

Só as 18 usinas da Copel, que totalizam 4.550 MW de potência instalada (ou cerca de 6% da potência total instalada em usinas no país), geraram 24,3 milhões de MWh, o que representou produzir um excedente de 4 milhões de MWh em relação ao consumo de energia elétrica paranaense e que foi despachado para uso em outros estados.

“Esse invejável potencial de produção construído pela população do Paraná nos valeu ficar de fora, junto com Santa Catarina e Rio Grande do Sul, de um racionamento que atingiu quase todo o País e cujos efeitos ainda estão sendo sentidos”, diz o presidente da Copel, Paulo Pimentel. Analistas e estudiosos do setor elétrico avaliam que por causa do racionamento, os níveis de consumo de eletricidade nos estados atingidos retrocederam aos patamares de 1999, e que a retomada dos níveis de crescimento só deve acontecer por volta de 2006 ou 2007.

“Não racionamos energia quando o Brasil precisou economizar em 2001 e ainda geramos excedentes”, lembra o presidente da estatal. “Todavia, não nos descuidamos: honrando sua tradição de quase meio século, a Copel permanece atenta à conjuntura econômica e social do Paraná e do País para garantir que a oferta de energia não seja fator limitador ao desenvolvimento”, afirma Pimentel. “Havia um gargalo energético quando eu assumi o governo há quase 40 anos, e a Copel trabalha para que esse risco jamais volte a existir”, completa.

É esse mesmo potencial que a Companhia pretende usar para dar suporte ao aguardado crescimento da economia paranaense, que sinais preliminares como o número de novas ligações e geração de empregos anunciam como iminente. “Nos 18 meses de gestão do governador Roberto Requião, a Copel contabiliza uma expansão de 3.774 novas ligações na sua base de consumidores industriais”, informa Pimentel. “Isso significa que os nossos eletricistas estão ligando 210 novas fábricas por mês no Estado ou, em média, 10 a cada dia de trabalho, um número que eu considero sensacional.”

Outra informação relevante para a economia paranaense é a expansão do consumo de energia elétrica no meio rural, refletindo a dinamização e o reaquecimento das atividades ligadas aos agronegócios. “Esse setor registrou no primeiro semestre deste ano consumo 7,2% maior do que na primeira metade de 2003, indicando de maneira bastante positiva a retomada do crescimento.”

Segundo dados do Dieese, a economia paranaense gerou 62.370 novas contratações em 2003 e mais 94.540 no primeiro semestre de 2004.

“Temos a expectativa otimista de que o mercado consumidor paranaense venha a fechar o ano com um crescimento de consumo em torno de 3% – o que ainda é metade da nossa média histórica de expansão”, avança o presidente da Copel. “Mas se os sinais positivos emitidos pela nossa economia se consolidarem num processo sustentado e duradouro de crescimento, acredito que poderemos chegar àqueles patamares em pouco tempo e com energia elétrica mais que suficiente para atender ao mercado”, encerra Paulo Pimentel.

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