A receita cambial gerada pelas exportações dos Portos do Paraná registrou um aumento de 17% nos dois primeiros meses do ano. O resultado do bimestre foi US$ 1,22 milhão contra US$ 1,04 milhão no mesmo período do ano passado. Considerando a receita cambial do Paraná, US$ 1,41 milhão, os portos de Paranaguá e Antonina tiveram uma participação de 86% no saldo da balança comercial do Estado. O crescimento na receita cambial dos portos ficou acima da média da receita total do Paraná, que ficou na casa dos 15%.
Entre os destaques estão as cargas congeladas, exportadas em contêineres, e os veículos, por possuírem maior valor agregado. Só os congelados foram responsáveis por gerar uma receita de US$ 219,24 mil, o que representa um aumento de 17,94% em relação a receita gerada pela exportação deste tipo de mercadoria no mesmo período do ano passado.
Já a exportação de veículos nos dois primeiros meses do ano gerou uma receita de US$ 154,75 mil ? 12,86% maior do que no mesmo período do ano passado. Considerando o volume de exportações, os veículos registraram um aumento de 82%. Foram 16.401 unidades exportadas apenas nos dois primeiros meses do ano. ?Nossos portos públicos demonstram, a cada ano, que acertamos na nossa opção ao priorizar a qualidade dos serviços executados e dos produtos movimentados?, declarou o superintendente dos portos, Eduardo Requião.
As exportações pelos Portos do Paraná têm registrado aumento em todos os segmentos em 2007: carga geral, granéis sólidos, líquidos, veículos e contêineres. A exportação de açúcar ensacado apresentou crescimento de 176% no primeiro bimestre de 2007. A mesma carga, só que a granel, teve a exportação aumentada em 35%.
Números – Levando em contra os grãos, a soja registrou aumento na exportação em 21% e o milho, em 194%. Entre as cargas líquidas, o destaque são os derivados de petróleo, que tiveram aumento nas exportações em 67%, gerando uma receita de US$ 19,25 mil.
O ano também começou com bons números para o Porto de Antonina. As exportações de ferro pelo terminal tiveram um crescimento de 67%. A expectativa é que o número cresça ainda mais com a criação de uma linha para exportação do produto pelo porto.
?Estamos colhendo o resultado de um trabalho sério, que começou em 2003 e não parou mais. Cuidamos da infra-estrutura portuária, da logística, dos nossos funcionários. E os resultados tendem a ser cada vez melhores?, destaca o superintendente Eduardo Requião.