O Superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Eduardo Requião, anunciou nesta segunda-feira o início das operações do navio “Thuleland”, que levará para o Golfo dos Estados Unidos 14 mil toneladas de madeira.
A embarcação é a primeira de uma série que estará movimentando suas cargas pelo Porto de Paranaguá e representa o início das operações com o armador OBC Forest, que tem seu centro de decisões dividido entre Noruega e Estados Unidos. “O Porto de Paranaguá foi o escolhido pelo armador, que operava nos portos de Santa Catarina, para ser a escala de seus navios para movimentação de carga geral. É mais um cliente do Porto de Paranaguá que traz novas oportunidade de empregos, porque incrementa a utilização da mão-de-obra direta na operação portuária e aumenta a movimentação de produtos do segmento da carga geral”, considerou Eduardo Requião.
Para se ter uma idéia da importância das operações com carga geral ? maior empregadora de mão-de-obra direta e indireta ? somente no embarque da madeira no “Thuleland” serão utilizados cerca de 350 trabalhadores, divididos em escalas, durante três dias de trabalho. As operações começaram nesta segunda-feira, às 7h15 e deverão se estender até quarta-feira.
De acordo com Roberto da Silva Brandão, Gerente da Agência Marítima Oceanus, em Paranaguá, a escolha do Porto de Paranaguá aconteceu em virtude das condições da infra-estrutura portuária favoráveis, apresentadas pelo terminal paranaense em comparação a outros portos.
O incremento na movimentação de Carga Geral pelo Porto e o oferecimento de estrutura adequada para esta demanda faz parte dos projetos da atual administração portuária. “Desenvolveremos uma iniciativa que irá transformar Paranaguá, e especialmente a Vila da Madeira, num pólo para operações com estas mercadorias”, assegurou o Superintendente da APPA, referindo-se à área destinada exclusivamente para recebimento e armazenagem de produtos do segmento da Carga Geral.
Desde o início da administração Eduardo Requião, o Porto de Paranaguá tem apresentado índices positivos na movimentação de produtos do segmento da Carga Geral. Em 2003, foram destaques as operações de produtos como madeira, algodão e arroz em sacas. Em 2004, a Carga Geral apresentou novamente patamares expressivos. De janeiro a junho, o segmento da Carga Geral representou uma movimentação de 3,2 milhões de toneladas, contra 2,3 milhões em 2003.