O superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Eduardo Requião, disse nesta quinta-feira (18) que está solicitando a todos os órgãos ligados ao meio ambiente que apure as responsabilidades sobre a explosão do navio chileno para que não haja impunidade.

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Segundo o superintendente, além da interdição dos terminais da Cattalini, onde ocorreu o acidente, e da Transpetro/Petrobrás, a Appa determinou a interdição do terminal da Fospar, instalado a 200 metros do cais de inflamáveis. "A interdição será mantida até que haja um diagnóstico mais aprofundado", explicou.

As providências já adotadas pelo governo do Estado também foram detalhadas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e pela Defesa Civil. De acordo com o presidente do IAP, Rasca Rodrigues, a estrutura disponibilizada no momento do acidente para conter o óleo e o metanol foi insuficiente. "O material usado agora é que deveria estar sendo utilizado na ocasião", afirmou. "Agora, o metanol e o óleo atingiram uma extensão maior e a dificuldade aumentou".

Já a Defesa Civil cadastrou 700 famílias, a maioria pescadores, atingidas direta ou indiretamente pelo acidente no terminal da Cattalini. "Todas elas serão ressarcidas pelos danos que tiveram assim que os responsáveis forem apontados", disse o chefe da Defesa Civil no Paraná, capitão Maurício Genero.

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