O porta-voz da Polícia Federal (PF) em São Paulo, delegado Gilberto Tadeu, defendeu hoje a operação realizada pela instituição e que levou à intercepção telefônica de integrantes do PT. ?Recebemos uma denúncia anônima informando que uma quadrilha de narcotraficantes havia matado o prefeito Celso Daniel. Devido ao clamor e urgência da situação e levando em conta vários pedidos, entre eles, o do próprio PT, o juiz autorizou o pedido para que fosse feita a escuta telefônica?, disse.

Tadeu leu uma nota oficial da PF dizendo que a ação foi instaurada em 22 de janeiro com o objetivo de apurar a possível motivação política no seqüestro e morte de Daniel.

Paralelo a isso e em virtude das denúncias anônimas, que davam conta da possível participação de uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas na execução do seqüestro, a Delegacia de Prevenção e Repressão ao Tráfico de Drogas desenvolveu medidas de inteligência.

Entre outros recursos legais de investigação, segundo o porta-voz da PF, foi usado da gravações de conversações por meio de terminais telefônicos.

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