Um claro exemplo de que os jogadores que fracassaram na Alemanha querem dar a volta por cima é Robinho. E com Dunga só há um caminho: comprometimento. Quem não seguir esse princípio básico não servirá para a Seleção do capitão da Copa de 1994.
?A gente sabe que com o ?professor? Dunga teremos de trabalhar muito. Só vai ficar na Seleção Brasileira quem tiver vontade. Eu mesmo não quero nem pensar em sair de férias quando o Campeonato Espanhol acabar. Vai ter a Copa América, e ele sabe que pode contar comigo. Não quero saber de férias.
Dunga conversou com Ricardo Teixeira sobre a postura que exigirá dos jogadores na Copa América e – se ?sobreviver? – nas Eliminatórias. Ele não permitirá outra atitude que não seja priorizar o grupo. Nada de estrelismos ou de farras explícitas mesmo nos dias de folga.
?O jogador brasileiro precisa entender o que significa a Seleção. E eu tenho certeza que os atletas que estou chamando já sabem e não vão errar?, afirma o treinador.
Dunga abrirá mão de talento em favor da dedicação. Esse é o caso do esquecido Ronaldo. O atacante do Milan enfrenta um veto silencioso de Teixeira. O veto casa com a vontade de Dunga de ter um grupo que controle sem problemas.
?O comprometimento do jogador é o ponto principal para as conquistas. A receita do sucesso é simples?, avisa Dunga, que hoje na Suécia deve conversar com os jogadores sobre a Copa América.
