A Ponte Preta não foi além de um empate com o Botafogo, por 1 a 1, nesta quarta-feira à noite, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP). Mesmo tendo um jogador a mais desde os 20 minutos do primeiro tempo, com a expulsão de Schwenk, a Ponte não teve competência para vencer e, como castigo, caiu da quarta para a sexta posição na classificação, com 53 pontos. O time carioca se manteve na 20ª posição, mas agora com 35 pontos e pela segunda rodada consecutiva fora da zona do rebaixamento.

Animado pela vitória sobre o Paraná, o Botafogo começou o jogo disposto a vender caro a derrota. O seu sistema e marcação funcionou bem, com dois volantes na proteção à defesa e ainda contando com a apatia do time campineiro. Aos 20 minutos, porém, o time carioca ficou sem o atacante Schwenck, expulso, porque se desentendeu e agrediu o zagueiro Luís Carlos. Mas quem abriu o placar foi o Botafogo, aos 21 minutos, quando Ricardinho desceu pelo lado direito, cruzou e Caio, na pequena área, só desviou.

O Botafogo teve a chance de ampliar aos 35 minutos, quando Ruy avançou livre pelo lado direito, mas no momento da finalização bateu por cima. A Ponte chegou a marcar aos 44 minutos, após bate-rebate na área e a conclusão de André Cunha. O juiz Márcio Resende de Freitas, porém, apontou impedimento, que não existiu.

No segundo tempo, a Ponte voltou modificada. O técnico Nenê Santana tirou o volante Ângelo, sem função em campo, para a entrada do lateral-direito Luciano Baiano. O habilidoso e rápido André Cunha passou a atuar como meia. A Ponte iniciou na base da pressão e chegou ao empate aos quatro minutos. Roger fez o cruzamento pela direita e o lateral Ruy, desequilibrado, empurrou contra suas próprias redes. “Eu tentei tirar o pé, mas o lance foi muito rápido”, explicou o botafoguense no final do jogo.

Mas a noite preparava mais emoções para os jogadores cariocas. Aos 16 minutos, Danilo arriscou o chute e o braço de Gustavo interceptou a bola que iria em direção ao gol: pênalti. Na cobrança, Lindomar marcou, mas não valeu. O juiz anulou o lance, alegando as invasões da área por parte de Roger e Barata. Na repetição da cobrança, Lindomar cobrou fraco e no meio do gol facilitando a defesa de Jéfferson, com sua mão esquerda.

A Ponte sentiu emocionalmente este lance e, por alguns momentos, se perdeu em campo. Mas o Botafogo não tinha nenhum poder ofensivo e nenhuma chance de marcar outro gol. Na base da disposição, a Ponte voltou a criar boas chances com Roger, aos 23, Macedo aos 30 e Lindomar aos 31 minutos. Estes lances, porém transformaram o irregular goleiro Jéfferson no melhor jogador em campo.

No sábado, a Ponte Preta enfrentará o Cruzeiro, às 18 horas, no Mineirão. O Botafogo fará o clássico com o Fluminense, às 16 horas, no Maracanã.
continua após a publicidade

continua após a publicidade