A matemática ainda dá uma pequena esperança, algo em torno de 15% de possibilidade de a Ponte Preta escapar do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Mas, no discurso, parece que o técnico Wanderley Paiva, os jogadores e os dirigentes praticamente já jogaram a toalha para o alto.
"Sinceramente, ficou muito mais difícil. Mas vamos tentar, fazer o quê?", indaga o técnico Wanderley Paiva, que ficou muito irritado com a péssima atuação do time na derrota por 1 a 0 para o Fortaleza, domingo, na capital cearense.
Depois desse tropeço, a Ponte continua com 38 pontos, ainda na 17.ª posição, porém, três pontos atrás do Fluminense, seu principal concorrente. Sem boa perspectiva, o time campineiro deve apenas cumprir tabela contra o Goiás, no final de semana, em Goiânia, e depois diante do Atlético-PR, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas.
Na bagagem de volta do Ceará, a delegação trouxe um protesto formal da diretoria contra a ação brusca do policiamento no final da partida, quando o goleiro Jean chegou a ser agredido, e três baixas por suspensão: os laterais Nei e Wellington, além do volante Pituca.