O Brasil faz um grande esforço no sentido da redução anual da emissão de gases do efeito estufa (GEE), vilão do fenômeno do aquecimento global e de um previsível desastre ambiental. Nosso País é responsável pela redução anual de 13,6 milhões de toneladas de dióxido de carbono e só perde para a China, que reduz 25,4 milhões de toneladas.

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O Protocolo de Kyoto, elogiável iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), estabeleceu a meta da diminuição até 2012 de 5,2% da emissão dos gases poluentes, gerando um mercado emergente nos países em desenvolvimento com a geração de empregos e renda.

Recente relatório publicado pelo Banco Mundial informa que este universo de negócios já movimentou a apreciável soma de US$ 10 bilhões, valor que poderá ser três vezes maior até o final do ano.

Os créditos de carbono pelos gases do efeito estufa são gerados pela produção de energia elétrica limpa, com a queima de bagaço de cana, ou pela produção de gás em aterros sanitários de grandes centros urbanos. A redução certificada das emissões é medida em toneladas equivalentes às emissões de dióxido de carbono e compradas por empresas que poluem a atmosfera. Assim, o chamado mecanismo de desenvolvimento limpo vai evitar que um bilhão de toneladas de GEE contamine a atmosfera nos próximos seis anos.

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