O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior lança, amanhã (17), em Londrina, o 14º pólo produtivo do setor de confecções, programa que tem como objetivo articular ações dos setores público e privado para desenvolver a cadeia produtiva, criando condições para o aumento da produção, da exportação e da competitividade das pequenas empresas. O pólo faz parte do Fórum de Competitividade do Setor Têxtil e Confecções, que conta com parceiros como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.
O Programa de Pólos Produtivos prevê a identificação de eventuais problemas para a produção e procura implantar medidas para solucioná-las. De acordo com levantamento preliminar, as principais dificuldades apontadas pelos empresários de confecções de Londrina são a elevada carga tributária, a falta de linhas de crédito e a falta de capacitação dos empregados. Com a instalação do Pólo Produtivo, são firmadas parcerias com as entidades de classe para facilitar, por exemplo, o acesso ao crédito, já que instituições como a Caixa e Banco do Brasil participam do programa.
Com a ajuda dos parceiros, são realizados cursos de qualificação profissional e treinamento nas áreas de melhoria da qualidade e do design. Os pequenos empresários de confecções também recebem informações sobre promoção comercial, como parte do programa de desenvolvimento da cultura exportadora no País.
Na semana passada, foi instalado um pólo produtivo de confecções em Brasília. O setor de confecções do Distrito Federal reclama dos mesmos problemas: carga tributária, falta de crédito, falta de qualificação dos empregados.
Goiás foi o Estado que recebeu a instalação do primeiro pólo produtivo, em 2000. Inicialmente, o Ministério optou por trabalhar apenas com um setor – o de confecções – para aprimorar a metodologia utilizada. O programa prevê a instalação de pólos produtivos também para os setores de madeiras e móveis, couro e calçados, construção civil e agronegócios.
Com o programa dos pólos produtivos, são levadas às empresas outras ações desenvolvidas pelo Ministério, como os programas Brasileiro do Design e de Cultura Exportadora. O design tem grande importância para a agregação de valor aos produtos e também na linha de produção, pois ajuda a dar maior racionalidade aos gastos.