Pólo cerâmico terá gás natural mais barato

O governador Roberto Requião anunciou a aplicação de uma política diferenciada de preços do gás natural para o setor cerâmico do Paraná. A redução dos valores foi aprovada pelo presidente da Compagas, Rubico Camargo, após entendimentos com o prefeito de Campo Largo, Edson Basso; com dirigentes do Sindilouça (sindicato representante das indústrias do pólo cerâmico do Paraná) e com representantes das indústrias consumidoras de gás natural.

As indústrias, a maioria localizada em Campo Largo, terão descontos que variam de 8% a 20%. Esses percentuais serão aplicados sobre a atual tabela da Compagas, que já tem um redutor de preços do gás natural para todos os consumidores do setor industrial. A medida começa a valer em abril e vai atingir todas as empresas do setor cerâmico que consomem gás natural. "Essa ação comprova a preocupação do governo do Paraná em garantir a competitividade do nosso produto, gerar mais empregos e ampliar as exportações", disse Requião.

Segundo o governador, a redução aprovada foi a que melhor possível. "Gostaríamos de um valor menor, mas como o gás boliviano é caro e a Compagás tem, além da Copel, outros acionistas, não haveria como dar um desconto maior". A política correta, argumentou Requião, seria o Estado fornecer o gás sem lucro para baixar mais os preços, estimular os setores produtivos, a competitividade e a qualidade. "O governo federal poderia criar um pool do gás como fez com a energia elétrica", sugeriu.

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