Durante a reunião, Osmar anunciou que pretende licenciar-se da presidência do partido até as eleições. Ele quer dividir as responsabilidades da legenda para não acumular funções de senador, candidato e presidente de partido.
“Temos que ter um time para defender a candidatura”, disse, propondo, além da sua substituição pelo vice do PDT, deputado estadual Augustinho Zucchi, o deputado Fernando Scanavaca para a comissão executiva do partido e a criação de um conselho político com prefeitos, vices, deputados e vereadores.
“Além de minhas atividades em Brasília, tenho que resolver partido, aliança e candidatura. Com tudo isso, perde-se qualidade nas decisões. Então, o melhor é dividir as tarefas com companheiros de confiança”, explicou. “Mas a condução das alianças ficará sob minha responsabilidade. Com o Zucchi, ficará a administração do partido, a construção das comissões no interior, a formação das chapas para deputado federal e estadual”, destacou.
Questionado se sua decisão de conduzir pessoalmente o processo de aliança não causaria superexposição, considerando que no PSDB, por exemplo, quem comanda o processo é o presidente da legenda, deputado Valdir Rossoni, Osmar alfinetou.
“Isso é porque o PSDB não tem candidato. No ano passado, quando fechamos a aliança para as eleições municipais, foi o Beto (Richa) que veio pessoalmente conversar comigo.”
