Yeda foi convidada de última hora, diz assessoria

O comentário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre as ausências da governadora Yeda Crusius (PSDB) e do prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB), a um evento presidencial, foi interpretado pelo Palácio Piratini mais como uma crítica de Lula a seu próprio cerimonial e seus aliados do que ao governo estadual. Assessores de Yeda disseram que a governadora só foi convidada na tarde de quarta-feira, quando já tinha encontro com prefeitos agendado para esta sexta-feira em Ijuí.

Ao lado dos candidatos do PT à sua sucessão presidencial, Dilma Rousseff, e ao governo do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, o presidente desafiou a imprensa a mostrar se algum outro governo fez mais investimentos no Estado do que o seu. No mesmo discurso, Lula lamentou a ausência de Yeda e Fogaça no evento de Sapucaia do Sul, lembrando que a cerimônia de assinatura das ordens de serviço para início das obras da BR-448 era institucional e não partidária.

Lula admitiu que, pela proximidade das eleições de 2010, há “coisas que começam a atrapalhar”, mas ressaltou que não poderiam deixar de ir à cerimônia por causa disso.

“Eu até pediria que os estudiosos, os ex-prefeitos, os atuais, os adversários, queria que a gloriosa imprensa brasileira fizesse um estudo comparativo para saber em que momento da história do Brasil o Rio Grande do Sul recebeu R$ 25 bilhões de investimentos num programa do governo federal”, disse, referindo-se às obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

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