O governador Wilson Martins, candidato à reeleição pelo PSB, disse que virou o saco de pancadas nas eleições porque era gestor e candidato. “Foram muitas criticas, mas enfrentamos a todos e procuramos dar solução aos problemas como gestor público”, assinalou o candidato, que votou no Colégio Madre Savina. Ele chegou acompanhado da esposa, a deputada estadual Lilian Martins, dos filhos, e dos candidatos a senador, o ex-governador Wellington Dias (PT) e Antônio José Medeiros (PT).
Martins falou que a realização de um segundo turno depende da vontade do povo. Mas que trabalhava para ganhar em primeiro turno. “Fizemos uma campanha propositiva, com ética e muito trabalho. Nossa campanha foi crescendo sistematicamente ao longo do tempo e tendo a aceitação popular, por isso esperamos um resultado positivo”, afirmou o governador.
Já o senador João Vicente Claudino, candidato ao governo pelo PTB, votou hoje na Unidade Escolar Darcy Araújo. “Se houver segundo turno, o que acreditamos, vamos reunir os partidos da coligação para reiniciarmos a eleição. Vemos um segundo claro e podemos nos unir a outra coligação numa coligação branca, porque não tem mais tempo para formalizar uma união”, comentou.
O senador também criticou os institutos de pesquisas. Ele disse que devido a confusão de pesquisas, nos três últimos dias de campanha, foram divulgadas 17 pesquisas, “alguns institutos vão ter que rever o seu funcionamento porque não vão vender pesquisa nem para síndico de prédio, por falta de credibilidade”, comentou o candidato.
A esposa do candidato fez uma promessa, que se João Vicente ganhar a eleição terá que raspar o bigode que cultiva desde os 16 anos. Ele confirmou que vai cumprir a promessa. Ele disse que fez uma campanha limpa e trabalhosa, porque fazia até oito ou dez reuniões por dia. “Agora vamos recobrar as energias para o próximo turno. Vamos reunir os partidos e o planejamento para o segundo turno”, adiantou.
Show – Uma movimentação de pessoas uniformizadas, com bandeiras e santinhos perto dos locais de votação chamou a atenção dos eleitores, da Polícia Federal e da Justiça Eleitoral. Era um grupo de pessoas divulgando um show do cantor Zeca Baleiro. Os advogados das coligações partidárias reclamaram da ação, mesmo sem nenhuma conotação eleitoral, pois as bandeiras eram amarelas, cor de um dos candidatos que disputa a eleição. A Polícia Federal foi acionada. A Comissão de Propaganda Eleitoral estava averiguando se manifestação era legal.