A presidente Dilma Rousseff disse ontem que não há, nem houve antes, hipótese de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser o candidato do PT às eleições de outubro. “Ninguém vai diminuir a força de minha relação com ele. O ‘volta, Lula’ está descartado desde sempre”, afirmou a presidente em entrevista exibida ontem à noite no canal Globonews.

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A presidente disse também que as vaias que recebeu no jogo de abertura da Copa do Mundo, em São Paulo, eram predominantemente da elite branca. “Quem compareceu aos estádios, não podemos deixar de considerar, foi quem tinha poder aquisitivo pra pagar o preço dos ingressos da Fifa. Isso é, dominantemente, uma elite branca,” Ela descartou com um comentário – “isso é a opinião dele” – a avaliação feita na época, pelo secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, de que não era apenas elite branca. Apesar do risco de mais vaias, a presidente já anunciou que vai entregar a taça à seleção vencedora, amanhã, no Maracanã.

Dilma voltou a defender uma reforma no futebol brasileiro, destacando que a presença de craques no País deve atrair público às arenas e assim evitar que algumas delas se transformem em elefantes brancos.

A presidente respondeu também a questões de economia, dizendo que o País está “no processo de reconstrução de retomada”. Mas advertiu que “há que ter a reforma do Estado”, pois “sem isso não daremos o salto necessário”. E definiu o pessimismo sobre a economia como “uma incompreensão do mundo em que estamos vivendo”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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