O deputado federal André Vargas (PT), pré-candidato à prefeitura de Londrina, alega que a presença de 80 vigilantes da Universidade Estadual de Londrina (UEL) na lista de doadores de sua campanha para a Câmara em 2006 é fruto de um equívoco da organização de um jantar de campanha realizado em Maringá por um sindicato ligado aos servidores da UEM.
Trinta e um vigilantes entraram com ação contra o deputado por terem seus nomes publicados na lista dos doadores do deputado. Segundo Vargas, eles foram, erroneamente citados como participantes do jantar em Maringá, com doações entre R$ 20,00 e R$ 90,00.
?Mas o equívoco já foi externado no começo do ano, por conta de uma disputa interna no sindicato e, assim que soubemos e o erro foi reconhecido pela organização do jantar, enviamos, em 10 de março, um documento corrigindo esta lista ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE)?, disse o deputado. ?Agora, só me resta aguardar a posição do TRE?, acrescentou.
André Vargas lamentou que, mesmo com o pedido de correção encaminhado ao TRE em março, os vigilantes tenham decidido mover as ações agora, no início do período eleitoral.
?Estão no direito deles, o advogado que os representa está fazendo seu trabalho, podem vir a receber alguma indenização, mas também estão conseguindo uma repercussão eleitoral?, disse Vargas, lembrando que suas contas relativas às eleições de 2006 foram aprovadas pela Justiça Eleitoral.