O presidente Michel Temer afirmou nesta quarta-feira, 31, que não está viajando para a China “a passeio” e que a comitiva brasileira quer mostrar ao mundo que é um governo legítimo. “A partir de hoje divulguem que nós estamos viajando exata e precisamente para revelar aos olhos do mundo que temos estabilidade política e segurança jurídica”, disse, durante discurso em sua primeira reunião ministerial como efetivo.

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Segundo Temer, o principal objetivo da viagem é atrair recursos para o Brasil. “Vamos fazer várias viagens ao exterior com esse objetivo”, disse. Ele destacou as agendas bilaterais previstas e disse ainda que, durante o encontro do G-20, fará quatro discursos, inclusive no almoço com os líderes.

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Para o dia 3 de setembro, por exemplo, já estão previstos encontros bilaterais com os primeiros ministros da Espanha e Itália, com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita. Há também a previsão de uma conversa com o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevedo. A agenda principal na China, o encontro dos líderes do G-20 em Hangzhou, está marcada para os dias 4 e 5 de setembro.

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Temer vai aguardar o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, encerrar a coletiva de imprensa que está sendo concedida neste momento para embarcar para a China. Na Base Aérea de Brasília, será realizada a transmissão de cargo do presidente, já efetivo, para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.