O plenário da Câmara de Curitiba aprovou, ontem, em sessão extraordinária, a Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2010. No projeto original enviado pela prefeitura foram anexadas 581 emendas.

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Nove delas eram modificativas, duas foram retiradas pela vereadora Professora Josete (PT), autora das mesmas, e outras treze foram retiradas em virtude de incorreções técnicas. Para 2010, as cotas parlamentares foram fixadas em R$ 450 mil. A segunda votação está prevista para hoje.

O projeto da LOA 2010 prevê o orçamento de R$ 4,056 bilhões, englobando as receitas correntes, de capital e intraorçamentárias para divisão entre despesas e encargos, investimentos e reservas.

Para o vereador Mario Celso Cunha (PSB), o orçamento aprovado trará melhorias em diversos setores da prefeitura. “O conjunto do orçamento foi perfeito. Vai poder viabilizar várias ações para o próximo ano. Teremos verbas que poderão ser aplicadas em obras e equipamentos, o que representa uma melhoria significativa nos hospitais da cidade”, disse.

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O vereador elencou a educação e a saúde como as duas principais prioridades do governo em 2010. “Na educação serão investidos 25% e na saúde 15%”, ressaltou.

Mesmo tendo questionado anteriormente os valores envolvidos no planejamento da LOA, o vereador Pedro Paulo (PT), afirmou ser positivo o documento aprovado ontem.

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“Sabemos que a previsão conservadora poderá prejudicar a aplicação de recursos no futuro, mas avaliamos como favorável a aprovação do documento. As audiências públicas servem com parâmetro dos anseios da população, mas não podemos torná-las ineficientes, ou teremos que criar outros mecanismos em que a população possa participar efetivamente”, disse.

Com relação aos R$ 450 mil para cada vereador, o petista afirmou que o trabalho deverá ser focado na aplicação desses recursos. “Acho positivo esse acordo para que possamos definir e trabalhar na aprovação dessas cotas. Temos três passos importantes na LOA: elaboração, aprovação e a execução. Pouco valeria termos propostas populares na elaboração se não as utilizássemos” disse.

De acordo com ele, a cobrança pela execução dos projetos será grande no próximo ano. “Defendemos a fiscalização da execução desse orçamento. Estou, inclusive, trabalhando em um projeto para que a prefeitura disponibilize um balanço anual para que todos saibam onde é aplicado esse recurso”, adianta.