A declaração da vereadora Carla Pimentel (PSC), por meio de nota divulgada pela sua assessoria de imprensa, questionando o projeto de lei apresentado pelo vereador Aldemir Manfron (PP), que propõe o título de utilidade pública para o Centro Espírita Tribo do Caboclo Pena Branca, e que o local seria um “centro de macumba” está causando polêmica.

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Ao entrar na pauta de discussão na Câmara dos Vereadores, nesta quarta-feira (08), a vereadora se posicionou contra o projeto, tal como acontecera no primeiro turno de votação, e conseguiu convencer seus colegas da bancada evangélica para que a proposta fosse retirada da pauta de discussão por três sessões.

Com relação ao caráter preconceituoso do termo “centro de macumba” utilizado pela vereadora, Carla disse que foi “uma maneira popularizada de falar” e justificou o veto alegando não existir nada que fundamente o termo utilidade pública no projeto.

“Não é um ato de intolerância religiosa. Apenas afirmo que não há comprovação de ação social realizada por esta entidade no relatório de utilidade pública apresentado pelo vereador Manfron”.

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A vereadora disse ainda que conversará nos próximos dias com Manfron sobre o tema e afirmou que, caso seja comprovada a ação social do projeto, ela não fará nenhuma objeção.

A assessoria de imprensa do vereador Aldemir Manfron disse que o vereador só se manifestará sobre o assunto na próxima segunda-feira (13). O Paraná Online não conseguiu contatar o Centro Espírita Tribo do Caboclo Pena Branca.

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