O vereador de Colombo Severinho Barbosa da Silva, o Painho (PFL), está colocando sob suspeita o concurso promovido pela prefeitura da cidade para o preenchimento de vários cargos públicos. Ele disse que não houve critérios e nem transparência na realização do concurso, o que teria provocado a revolta de candidatos que fizeram a prova, na semana passada.

Irritados com a situação, os candidatos não aprovados denunciaram o problema a vereadores de Colombo. Eles disseram que o concurso apresentou várias falhas, entre as quais a falta da divulgação do gabarito e do caderno de prova. ” A comissão tem que explicar isto e comprovar a lisura do concurso”, comenta Painho.

O vereador diz ainda que os candidatos estão questionando o fato de que, segundo eles, a prova era apenas objetiva. “O edital contém o item que a prova seria escrita com vinte questões de conhecimentos gerais, mas a única prova apresentada foi a marcação de alternativas. Enfim, qual era o critério de avaliação?”, pergunta. Ele diz que o item experiência consta como sendo o principal critério de desempate no concurso, mas isto não teria sido levado em conta pelos avaliadores. “Mesmo estando afixado na parede da prefeitura, por que esse item não foi aplicado na classificação?”, questiona Painho.

Coincidências

O vereador do PFL também contesta o fato de a prefeitura ter divulgado o resultado do concurso na tarde da sexta-feira da semana passada (dia 20), por meio de edital afixado na parede da sede do Executivo Municipal, no centro da cidade. “Estranhamente, a prefeita Beti Pavin (PPB) baixou decreto tornando ponto facultativo no município, nos dias 23, 24, 30 e 31 de dezembro, retornando as atividades somente no dia 6 de janeiro. Na prática, a prefeitura ficará fechada por 12 dias, dificultando o ingresso de recursos administrativos pelos candidatos que se acharem prejudicados”, afirma.

A denúncia motivou a criação de uma comissão – formada por candidatos e vereadores – para analisar o caso.

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