O líder do prefeito na Câmara Municipal de Curitiba, vereador Mário Celso Cunha (PSB) criticou na tribuna da Casa documento oficial elaborado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, para classificar as ocupações no Brasil. O CBO (Classificação Brasileira de Ocupações) define os profissionais do sexo com descrição sumária de sua atuação, condições gerais de exercício, formação e experiência e áreas de atividades.
No quesito A de áreas de atividade, situa "batalhar programa", que implicaria em "agendar a batalha; produzir-se visualmente, aguardar no ponto (esperar por quem não ficou de vir), seduzir com o olhar; encantar com a voz; seduzir com apelidos carinhosos; conquistar com o tato; envolver com o perfume; oferecer especialidades ao cliente; satisfazer o ego do cliente", entre outras atividades.
Os requisitos elencados para a atividade de "atender clientes" incluem preparar o kit de trabalho; negociar serviços eróticos; negociar preço; realizar fantasias eróticas; fazer streap-tease; fazer carícias; relaxar o cliente com massagens; inventar estórias.
No tópico "administrar orçamentos", o CBO aponta "contribuir com o INSS; contribuir com a receita familiar; separar parte da receita diária para poupança; aplicar dinheiro em banco; abrir conta poupança habitacional", entre outras modalidades de aplicações.
O vereador considerou absurdo o documento contendo o elenco de obrigações para o cadastramento profissional e lamentáveis os termos que pretendem servir como orientação para a categoria.