O secretário de Comunicação do Diretório Nacional do PT, deputado federal André Vargas, disse que a opção partidária do ex-deputado Gustavo Fruet, em dúvida entre PV e PDT, indicará o grau de compromisso com o projeto do PT para o governo em 2014.
Para Vargas, não há impedimento a um acordo eleitoral com Gustavo para a eleição do próximo ano se ele se filiar ao PV, mas no PDT, ficaria mais fácil a aliança.
“O diálogo entre o PT e o PDT é mais natural. Seria uma sinalização mais forte de que ele poderia estar conosco no projeto estadual. Porque a aliança em Curitiba tem a ver com a nossa proposta para a cidade, mas também está ligada a 2014”, afirmou Vargas.
Ele observou que o PSDB e o PSB, por exemplo, estão fechados para a sucessão estadual. “O Luciano Ducci (prefeito de Curitiba) tem uma relação sólida com o governador Beto Riciha. Há certeza que ele vai com o Beto para o governo em 2014”, disse.
O projeto do PT, relembrou Vargas, é concorrer ao governo com um candidato próprio, que deverá ser a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Além da proximidade com o PT, de estar na base do governo, o PDT ainda teria uma vantagem sobre o PV para receber Gustavo, aponta Vargas.
“ O PV tem pouco tempo de TV. Menos que o PDT”, disse o secretário de Comunicação do PT. O PV não está na base do governo, mas está em processo de aproximação com a coalizão do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), disse Vargas. “O veto do PT inclui o PSDB, DEM e PPS. O PV não está nesse espectro”, afirmou.