O secretário especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, rebateu hoje críticas ao 3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3). Ele negou que a proposta de criar uma Comissão da Verdade, que investigaria crimes ocorridos na ditadura, tivesse como objetivo revogar a Lei de Anistia. “Bastava ler, está lá. Havia um amplo consenso de não revisar a anistia.” Segundo ele, os ataque que sofreu tiveram, em algumas publicações, “pequenas características de linchamento”

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Segundo Vannuchi, a discussão sobre a ditadura não é revanche. “Ninguém está preocupado em jogar ninguém na masmorra, para que morra lá. Pelo contrário, se quer jogar luz, conhecer para não deixar acontecer outra vez”, afirmou, sob aplausos.

Ele disse também que propostas como do PNDH-3 – o aborto, a união civil entre pessoas do mesmo sexo, possibilidade ou não de adoção, ranqueamento das matérias de imprensa “mais no sentido de premiar aquelas boas, que defendem direitos humanos”, do que de punir ou censurar – fazem parte de uma afirmação histórica.

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