O candidato Angelo Vanhoni (PT) reuniu-se ontem com os diretores e representantes das principais cooperativas de taxistas de Curitiba para ouvir as reivindicações da classe. O petista afirmou que vai mudar o sistema de multas eletrônicas e de estacionamento na cidade. “Os taxistas serão consultados e participarão das decisões que ocorrerão a partir de janeiro na Prefeitura”, disse o candidato.
Juntas, as associações contam com 1,6 mil profissionais filiados. Curitiba tem hoje 2,3 mil taxistas permissionários (com placa própria) e outros quatro mil taxistas trabalham com veículos alugados. Participaram do encontro Luiz Maldonado Marthes, presidente da Federação Paranaense dos Taxistas; Edson Renato de Almeida Fernandes, presidente da Rádiotáxi Sereia; Dílson João Alves, presidente da Faixa Vermelha; Pedro Rodrigues, presidente da Alternativa, Adir Mileski, presidente da Teletáxi e representantes da Radiotáxi Capital.
As principais críticas da classe são em relação ao sistema de multas eletrônicas adotado em Curitiba, cobranças de estacionamento no Centro e falta de clareza e participação da classe nas decisões tomadas pela Urbs e pela Diretran. “Não há critério nas multas. Muitos colegas têm sido penalizados, por exemplo, quando paramos por alguns instantes em fila dupla para facilitar o desembargue, de um deficiente físico ou de um passageiro idoso. Isso é desumano e é um absurdo”, disse Marthes.
Vanhoni explicou aos taxistas que só os radares rendem à Prefeitura R$ 68 milhões por ano. “Assumo com vocês o compromisso de fazer uma administração aberta e participativa e de ouvir os taxistas”, disse.
