Lucimar do Carmo / O Estado do Paraná
Vanhoni (centro), ontem, em meio à
chuva: “Vamos ter um final ensolarado”.

A chuva atrapalhou, mas não impediu na manhã de ontem a realização do ato oficial de largada da campanha do deputado estadual Angelo Vanhoni (PT) à Prefeitura na Boca Maldita, no centro de Curitiba.

“Começamos com chuva, mas vamos ter um final ensolarado”, disse Vanhoni, que estava acompanhado do candidato a vice-prefeito, Nizan Pereira (PMDB) e representantes dos demais partidos que compõem a aliança (PCdoB, PTB, PSC e PCB). Vanhoni fez um discurso apelando para o envolvimento da militância na campanha, cujo mote principal é uma proposta de mudança na administração da cidade.

A campanha está na rua, mas ainda não está estruturada internamente. Uma das pendências é a forma de participação do secretário estadual de Educação, Maurício Requião, no processo eleitoral. Maurício descartou ontem o seu afastamento do cargo para assumir a coordenação geral da campanha. “Tenho uma militância e a experiência que está à disposição da campanha, mas tenho responsabilidades e paixão pelo trabalho na secretaria. Vou ajudar, mas não cogito a licença”, disse o secretário.

Os presidentes municipais do PT, Roberto Salomão, e do PMDB, Doático Santos, disseram que independente do trabalho na secretaria, Maurício será o coordenador político da campanha. Segundo Doático, Maurício não pode ser o coordenador operacional mas deve dar a diretriz política da campanha. “O Maurício é nossa referência principal e tem que ocupar esta função”, disse Doático.

Salomão afirmou que Maurício foi o “fiador das alianças” e pode contribuir significativamente na coordenação política nos horários vagos, ou seja, quando não estiver dando expediente na secretaria. Segundo Salomão, o secretário terá o suporte dos demais coordenadores de áreas para o trabalho. A coordenação geral, segundo Salomão, já está sendo exercida pelos representantes dos partidos da coligação.

Até o final da próxima semana, será concluída a composição de um conselho que, além dos representantes dos partidos, irá incluir ainda parlamentares e outras lideranças políticas que se reunirão a cada quinze dias para discutir os rumos da campanha, informou o presidente do PT.

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