Tucanos unidos nas críticas ao presidente Lula

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital, José Serra, tentaram afastar ontem as evidências de embate na disputa pela indicação do partido para disputar a eleição presidencial. Nos discursos proferidos na inauguração da nova sede do Diretório Municipal da legenda, na capital, os tucanos trocaram gentilezas e se mostraram afinados nos elogios às administrações tucanas.

Solidariedade, lealdade, companheirismo e unidade foram os termos usados pelos dois para dizer a cerca de 200 militantes presentes ao evento que a legenda marchará unida nas eleições do ano que vem. Ao chegar para o evento, Alckmin foi aclamado pelos militantes como futuro presidente do Brasil. ?Um, dois, três, quatro, cinco mil, queremos Geraldinho presidente do Brasil?, saudavam os tucanos. O governador chegou a ser jogado para o alto pelo presidente da Casa Mário Covas, Francisco de Assis.

O prefeito José Serra chegou atrasado ao evento, interrompendo o discurso do governador de São Paulo. ?Dizem que Serra chega atrasado, mas ele chegou exatamente na hora de falar?, disse Alckmin. Diferente da acolhida de Alckmin, apenas poucos militantes ensaiaram gritar ?Serra presidente?. Mas depois da chegada do prefeito, os tucanos pró Alckmin cessaram as aclamações.

Os dois principais postulantes à sucessão presidencial do ano que vem também mostraram unidade nas críticas feitas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O governador comparou o governo federal a uma tartaruga, para dizer que as coisas no País andam muito devagar. Já José Serra foi além e disse que a ética nunca foi uma arma de conveniência para o PSDB. ?Os petistas diziam que eram diferentes, mas agora (depois dos escândalos) querem passar a idéia de que somos todos iguais. Isso não é verdade.?

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