Depois de a presidente Dilma Rousseff (PT) chamar de “golpe” a utilização eleitoral dos depoimentos do ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, e do doleiro Alberto Youssef no processo de delação premiada da Polícia Federal, os tucanos exaltaram nesta segunda-feira, 13, em Curitiba, o juiz Sérgio Moro, responsável pelo processo, e defenderam a divulgação dos depoimentos pela imprensa.

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“Golpe, só se for da democracia”, disse o presidenciável Aécio Neves (PSDB) na saída de um evento na sede da Pastoral da Criança, na capital paranaense, onde cumpriu agenda eleitoral.

Antes disso, o senador Álvaro Dias, que foi reeleito, fez um discurso exaltado ao lado de Aécio em um ato político com prefeitos e correligionários no qual citou nominalmente. “O juiz paranaense Sérgio Moro, com as marretadas da indignação nacional, está destruindo esse castelo de propina e corrupção instalado na Petrobrás”.

Em conversa com os jornalistas depois do evento, Dias voltou a defender os “vazamentos”. “Ás vezes temos a responsabilidade de promover vazamentos. Não podemos ser coniventes com corrupção. O vazamento, em determinadas situações, interessa ao País”, disse o senador.

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