As campanhas eleitorais de 2010 registraram um gasto total de R$ 3,23 bilhões, incluindo o primeiro e o segundo turnos para presidente da República, governos estaduais e legislativos estaduais e federal. O dado é de um balanço divulgado hoje pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com as prestações de contas encaminhadas à Justiça Federal pelos candidatos, foram gastos R$ 2,78 bilhões no primeiro turno e R$ 444 milhões no segundo turno.
As campanhas para sucessão presidencial foram as mais caras. Os nove concorrentes tiveram uma despesa total de R$ 289,20 milhões, uma média de R$ 32,13 milhões por candidato. A então candidata do PT, Dilma Rousseff, e o representante do PSDB, José Serra, gastaram juntos, só no segundo turno, R$ 264,75 milhões.
No âmbito estadual, os candidatos aos governos dos 26 Estados e do Distrito Federal gastaram R$ 735,04 milhões, uma média de R$ 4,48 milhões para cada. A campanha mais cara foi a de São Paulo, que, em valores absolutos, somou R$ 76,34 milhões, uma média de R$ 8,48 milhões por cada um dos nove candidatos ao Palácio dos Bandeirantes. Minas Gerais teve a segunda disputa mais cara: R$ 67,33 milhões, o que dá uma média de R$ 7,48 milhões por cada um dos nove concorrentes. Minas e São Paulo não tiveram segundo turno.
Na disputa por uma vaga ao Senado, foram declarados gastos de R$ 355,91 milhões, o que corresponde a R$ 1,36 milhão por candidato. Rio de Janeiro e Minas Gerais tiveram uma média maior: R$ 2,87 milhões e R$ 2,78 milhões, respectivamente, por concorrente.
A campanha para a Câmara dos Deputados teve 5,1 mil candidatos e um total de gastos de R$ 916,44 milhões, ou R$ 179,69 mil por concorrente. Já os 12,6 mil candidatos às Assembleias Legislativas e à Câmara Distrital informaram, juntos, um gasto de R$ 936,05 milhões, uma média de R$ 74,29 mil por pleiteante.