O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que o cancelamento de 551.456 títulos de eleitor de pessoas que não votaram, nem justificaram a ausência nas três últimas eleições, corresponde a 0,43% do eleitorado brasileiro, que soma 128.808.358 votantes. O eleitor que teve o título eleitoral cancelado não poderá se inscrever em concurso ou prova para cargo ou função pública e nem tomar posse. Não pode também receber remuneração de emprego público ou de sociedades de qualquer natureza, mantidas pelo poder público.
Segundo o TSE, o eleitor com o título cancelado fica impedido, ainda, de participar de concorrência pública e de obter empréstimos em autarquias, sociedades de economia mista, institutos e caixas de Previdência Social, ou de qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo. O cancelamento do título eleitoral impede ainda a obtenção de passaporte ou carteira de identidade e renovação da matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo.
Em números absolutos, São Paulo foi o Estado que registrou o maior número de cancelamento de títulos de eleitor, onde 145.494 pessoas não regularizaram sua situação no prazo determinado. Mas, proporcionalmente, o Pará registrou o maior número de cancelamentos: 1,02% dos votantes. Roraima foi o registrou o menor número de cancelamentos, em números absolutos, com 1.608 títulos cancelados. Proporcionalmente, Rio Grande do Norte foi o que registrou o menor número de títulos cancelados: 0,24% do eleitorado.