Foto: Allan Costa Pinto

Baptista, Justus e Pimentel: descerramento de placa.

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Para profissionalizar a gestão pública e tentar reduzir o número de contas reprovadas, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) inaugurou ontem a sua Escola de Gestão Pública. Um dos principais problemas está nas contas enviadas por municípios do interior, que têm um alto índice de reprovação.

Segundo o presidente do TCE, conselheiro Nestor Baptista, 70% do total das contas foram reprovadas em 2005. Com a intensificação de seminários aos servidores, em 2006 esse número caiu para 40%. ?A má fé sempre vai existir em 10 a 15% dos servidores, mas muitas das contas reprovadas são por desconhecimento técnico, que é onde precisamos investir?, disse Baptista.

O programa inicial é de MBA em Gestão Pública, voltado para técnicos do TCE e indicados pelas prefeituras da Região Metropolitana. A partir de abril, a Escola de Gestão do TCE começa seu curso para tecnólogos, gratuitamente. ?A escola vai atender os servidores do TCE e administradores de recursos públicos, pregando valores como ética e eficiência, o que vai proporcionar melhor utilização do recurso público?, afirmou o coordenador da Escola, Gerson Koch.

A aula inaugural foi ministrada pelo presidente da Assembléia Legislativa, deputado Nelson Justus (DEM), que citou avanços de transparência na Casa, como a instalação da TV Assembléia e do painel eletrônico. O presidente do Grupo Paulo Pimentel (GPP) e ex-governador Paulo Pimentel foi convidado para descerrar a placa de inauguração da Escola e parabenizou a iniciativa do TCE. Pimentel disse que ?tudo o que se faz para aumentar o conhecimento de quem vai manusear o dinheiro público é bem-vindo?.

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