Para ajudar você a decidir seu voto para prefeito de Curitiba no domingo (2), a Tribuna conversou com os candidatos. Foram convidados os seis concorrentes melhores pontuados de acordo com a última pesquisa feita pelo Ibope, divulgada no dia 19 de setembro. Cinco aceitaram. Cada candidato deu uma volta completa pela Praça Carlos Gomes enquanto respondia a perguntas formuladas por jornalistas e pela população.
O primeiro entrevistado foi Ney Leprevost (PSD). Ele elencou como prioridades investir na saúde, recuperar o subsídio do governo estadual para o transporte público – afirmou ter um compromisso já firmado com o secretário Ratinho Junior (PSD), a quem está subordinada a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) – e diminuir a tarifa de ônibus.
Requião Filho (PMDB) classificou de mentirosos os ataques que recebe por ser novo na política. Reiterou a necessidade da reintegração do transporte público da capital com os municípios vizinhos e comentou sobre os moradores de rua. Para o peemedebista, o impasse entre taxistas e motoristas do aplicativo Uber depende somente do governo federal.
Tadeu Veneri (PT) comentou os escândalos envolvendo seu partido. Para o petista, tudo que foi descoberto e se tornou público pode afetar em sua candidatura, mas falou que é preciso seguir em frente. Além da reintegração do transporte com a RMC, prometeu regularizar o Uber.
Antes de falar sobre suas principais metas para um eventual novo mandato, o candidato à reeleição Gustavo Fruet (PDT) comentou a dívida deixada pela gestão anterior, o orçamento municipal e as contas em atraso. O atual prefeito frisou que o metrô depende exclusivamente do governo federal e disse que espera que os próximos anos sejam melhores financeiramente para que a cidade progrida.
O último entrevistado foi Rafael Greca (PMN). Ele afirmou que o apoio do governador Beto Richa (PSDB), que gerou críticas, lhe permite ter a volta do subsídio estadual ao transporte público já no primeiro dia de mandato. Por conta das abordagens dos eleitores, a entrevista teve várias interrupções e o candidato deixou de responder algumas perguntas, mas tratou de assuntos como a melhoria na saúde e a manutenção dos parques. Maria Victória (PP) recusou o convite para a entrevista na praça.