O desembargador federal Élcio Pinheiro de Castro, do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, concedeu habeas corpus a Alaor Alvim Pereira, um dos acusados no caso Banestado.

Porém, outros dois mandados de prisão decretados contra o réu continuam em vigor. Pereira, que antes respondia ao processo em liberdade, foi preso preventivamente após a divulgação de gravações feitas em sua casa, nas quais o réu conversava com um ex-colega de trabalho e ameaçava matar um juiz e procuradores que atuam em processos nos quais ele é acusado. “Juiz, promotor, tudo… eu devia matar esses caras… É muito mais fácil este juiz morrer”, disse o réu em uma das gravações.

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma ação penal contra Pereira devido às ameaças e estas levaram o tribunal a negar o primeiro habeas impetrado pela defesa do réu no final de abril. Entretanto, no decorrer dos autos criminais, o próprio juiz ameaçado, Marcos Josegrei da Silva, concluiu que as palavras proferidas pelo acusado eram mais um desabafo do que uma intenção efetiva de matar.

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