O Estado de São Paulo registrou atrasos de até 10 minutos para o início das votações em 446 urnas. Outras 169 tiveram de ser substituídas por motivos variados – em cinco delas faltava o teclado. Em Sorocaba, no interior paulista, 10 urnas em um colégio de votação tiveram os cabos furtados, o que está sendo investigado.
Apesar desses incidentes, o presidente do TRE-SP, desembargador Carlos Eduardo Cauduro Padin, disse que a votação está transcorrendo com tranquilidade. “A biometria está funcionando bem e há poucas filas. Às vezes o procedimento de votação acaba demorando um pouco mais do que seria com o uso do título eleitoral em papel, pelo ressecamento da digital do cidadão. Mas a fidedignidade dessa tecnologia é muito grande.”
Ontem (27), cinco urnas escolhidas aleatoriamente foram removidas de suas zonas eleitorais e trazidas ao TRE, onde foram guardadas em um cofre. Nelas está sendo feito hoje o procedimento de votação paralela, com uma votação digital e uma em cédula de papel ao mesmo tempo. Às 17h, as duas contagens serão conferidas para comprovar o correto funcionamento do sistema eletrônico. O procedimento é uma praxe do tribunal, mas ganhou mais importância em um ano em que o candidato Jair Bolsonaro (PSL) lançou dúvidas sobre a lisura das urnas eletrônicas.
“Vamos desmistificar as notícias falsas, espalhadas em redes sociais, de que haveria possibilidade de fraude no sistema. Não existe essa possibilidade”, garantiu o presidente da Comissão de Auditoria do TRE-SP, Silmar Fernandes.
A apuração dos votos começa às 17h. No caso da eleição para governador, o tribunal acredita que até às 19h30 a apuração parcial já terá dado um cenário confiável de quem será o vencedor da disputa.