O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) rejeitou na noite de ontem ação ingressada pelo PMDB e manteve a parlamentar Clarissa Garotinho (PR) no cargo de vereadora. Por unanimidade, os juízes da corte concluíram que a filha do ex-governador Anthony Garotinho (PR) foi perseguida quando filiada ao PMDB, um dos fatores considerados legítimos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que um político troque de legenda. Os peemedebistas requeriam na Justiça Eleitoral o mandato da parlamentar sob argumento de infidelidade partidária. Cabe recurso ao TSE.
Na decisão, os magistrados destacaram que Clarissa ingressou no PR em 2008 após ter sido pressionada a deixar o PMDB. A vereadora, eleita no mesmo ano, foi afastada da liderança da bancada da sigla na Câmara Municipal da capital fluminense e da Presidência Regional da Juventude do PMDB.
A perseguição teria sido motivada por desavenças entre Anthony Garotinho e Sérgio Cabral, atual governador do Rio pelo PMDB. O conflito entre os dois levou o pai da vereadora a deixar a sigla em 2009, ingressando no mesmo ano no PR. No seu blog, Garotinho avaliou que a decisão “faz justiça com Clarissa”.