TRE cassa mandatos de dois prefeitos no Paraná

O PPS paranaense está comemorando o acréscimo de mais duas prefeituras às 34 que elegeu no ano passado. Isso porque o Tribunal Regional Eleitoral, em decisões unânimes emitidas anteontem, deu ganho de causa a dois prefeitos do partido que lutavam na Justiça para garantir o direito à posse no cargo. Carlos Sutil, o Carmo, foi declarado prefeito eleito de São Jerônimo da Serra, município localizado na região Norte do Estado; e Amauri Johnsson foi apontado como o vencedor nas eleições de Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba.

Pedro Portes de Barros, que estava à frente da Prefeitura de Rio Branco do Sul, teve o mandato cassado. No final do ano passado, o Ministério Público entrou com ação pedindo a cassação do prefeito por compra de votos nas eleições de 2004. A decisão do TRE confirma sentença do Juízo de 1.º grau, também favorável à cassação. Como havia ingressado com recurso na instância superior, Barros pôde ser diplomado prefeito e assumir o cargo. Ele pode ainda tentar recurso junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em São Jerônimo da Serra a população começou a festa para comemorar a vitória de Carmo já na segunda à noite, logo após tomar conhecimento da decisão da Justiça. Sua posse foi marcada para ontem à tarde. Lá a situação era o inverso da que ocorreu em Rio Branco do Sul. Carmo fora acusado de compra de votos e uma decisão de primeiro grau assegurou a posse do segundo colocado, Adir Leite. Agora, o TRE restabeleceu o resultado original das urnas ao constatar que, de acordo com as apurações judiciais, as denúncias eram improcedentes.

A posse de Amauri Johnsson em Rio Branco do Sul está marcada para a próxima segunda-feira, às 10 horas.

Cheques

Outra pendenga eleitoral rendeu repercussão na sessão de ontem na Assembléia Legislativa. O deputado José Domingos Scarpelini (PSB) requereu o envio de expediente à Procuradoria da Justiça Eleitoral e ao presidente do TRE solicitando investigações sobre cheques que o Partido dos Trabalhadores deixou de pagar na última campanha eleitoral em Ponta Grossa.

Invocando os prejuízos causados a inúmeros prestadores de serviços, Scarpelini pediu ainda que a Justiça Eleitoral reabra a prestação de contas da campanha do PT naquele município, alegando que a agremiação sonegou informações e documentos relativos a despesas pagas com cheques sem fundos.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo