O deputado estadual do Rio Grande do Sul Gilmar Sossella (PDT) foi cassado pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) nessa terça-feira, 24. Ele é acusado de coagir servidores da Assembleia Legislativa do RS – a qual presidiu em 2014 – para a compra de ingressos no valor de R$ 2,5 mil de um jantar de campanha, no ano passado.

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No julgamento, os desembargadores determinaram a cassação do diploma do pedetista e a suspensão dos seus direitos políticos por oito anos.

Segundo o Ministério Público, Sossella cometeu abuso de poder econômico e captação ilícita de recursos para a campanha eleitoral.

Conforme as investigações, servidores do gabinete da presidência da Assembleia foram pressionados a repassar parte de seus vencimentos para a campanha do deputado – que acabou se reelegendo para o terceiro mandato com 57.490 votos. Os repasses teriam que ser feitos através da comprar convites no valor de R$ 2,5 mil para uma janta de arrecadação de campanha.

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O gabinete também teria utilizado estagiários da Assembleia para apresentar listas com nomes de potenciais eleitores de Sossella.

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O deputado tem até sexta-feira para recorrer da decisão e ingressar com um recurso de embargos de declaração. Enquanto isso, ele continuará no cargo. Caso seu recurso não seja aceito, ele perderá o mandato e ficará inelegível por oito anos.