Toma forma troca de chefia na Casa Civil

O governador Roberto Requião (PMDB) almoçou ontem no Palácio Iguaçu com o conselheiro do Tribunal de Contas Rafael Iatauro, cotado para ser o próximo secretário da Casa Civil no caso de o atual, Caíto Quintana, aceitar a indicação para ser conselheiro do Tribunal de Contas. Conforme o relato de deputados peemedebistas, Iatauro está apenas aguardando a decisão de Quintana para deixar o TC. Iatauro, segundo os deputados, está disposto a abdicar de concorrer à uma vaga na Câmara Federal no próximo ano para comandar a Casa Civil até o final do governo.

O governador não estabeleceu prazos para que seu secretário da Casa Civil faça uma opção, mas a bancada peemedebista começa a dar sinais de impaciência com a indefinição de Quintana. O secretário vive um dilema, já que para ser conselheiro terá que abdicar do seu mandato de deputado estadual e uma reeleição tida como certa para a Assembléia Legislativa. E ainda abandonar a atividade de serventuário da Justiça, sua atividade mais antiga.

Para os deputados, a articulação política do governo precisa ser vitalizada o quanto antes, mas ninguém tem coragem de pressionar o secretário da Casa Civil. Quintana ainda está avaliando se teria algum impedimento legal à sua indicação, já que existe uma discussão interna no Tribunal de Contas sobre a prerrogativa da indicação, se cabe aos auditores ou ao governador.

O líder do PMDB na Assembléia Legislativa, Antônio Anibelli, já está sendo apontado como o possível indicado se o chefe da Casa Civil abdicar da vaga. Isto porque mesmo não havendo a troca com Quintana, Iatauro terá aposentaria compulsória a partir de junho do próximo ano. "Seria uma honra. Já tenho oito mandatos como deputado e aceitaria se fosse indicado. Mas, por enquanto, a decisão é do Caito", afirmou Anibelli.

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