O Tribunal de Justiça (TJ), de São Paulo, manteve a decisão da Câmara de Igarapava, na região de Ribeirão Preto, que cassou cinco vereadores acusados de cobrar um “mensalinho” (propina) do prefeito Francisco Tadeu Molina (PSDB) em troca de apoio no Legislativo.

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Em gravação de vídeo, autorizada pela Justiça, os políticos foram flagrados pedindo entre R$ 15 mil e R$ 20 mil. Eles foram presos em março de 2009, depois conseguiram a liberdade. Tentaram retornar aos cargos, mas estão afastados. O advogado de defesa deles irá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STF), em Brasília, para reverter a decisão.
Os políticos condenados são Alan Kardec de Mendonça, que era o presidente da Câmara quando ocorreu a prisão, José Laudemiro Alves, Sérgio Augusto Freitas, José Eurípedes de Souza e Roberto Silveira.

Os cinco são acusados pelo Ministério Público Estadual (MPE) pelos crimes de concussão (crime previsto aos funcionários públicos que exigem dinheiro no exercício de suas funções) e formação de quadrilha.

Com um deles, Souza, a polícia apreendeu R$ 865 mil em dinheiro e cheques. Freitas ainda é acusado de ser um dos mandantes da morte do prefeito Gilberto Soares dos Santos, o Giriri, em 1998. Ele era o vice e assumiu o cargo após a morte, a tiros, do titular do cargo.

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