O deputado Tiririca (PR-SP), foi acusado na Justiça por assédio sexual. Maria Lúcia Gonçalves, ex-empregada doméstica do parlamentar, alegou que os assédios aconteceram durante viagens que fez junto com a família do deputado em 2016, uma delas para São Paulo e outra para o Ceará.
O caso está no Supremo Tribunal Federal (STF). Por ser político, Tiririca tem foro privilegiado e o processo foi distribuído em 28 de junho, para o ministro Celso de Mello. As investigações estão com a 10.º Delegacia do Distrito Federal.
Aos policiais, Maria Lúcia teria afirmado que um dos episódios de assédio aconteceu quando viajou para São Paulo com Tiririca e a esposa dele, Nana Magalhães, e a filha do casal, de 8 anos. Na ocasião, o parlamentar deu entrevista a Jô Soares.
Maria Lúcia alegou que quando Tiririca e os assessores retornaram da entrevista, o deputado estava com cheiro de bebida alcoólica e teria agarrado ela por trás, dizendo que fariam sexo diante de todos, inclusive da criança.
Outro lado
A defesa do deputado, no entanto, afirma que ele e a família estão sendo vítimas de extorsão. A empregada foi demitida ano passado e, segundo a defesa de Tiririca, estaria tentando prejudicar o parlamentar. Segundo ele, Maria Lúcia teria exigido R$ 100 mil para não prejudicá-lo.