Thomaz Bastos depõe quinta no Congresso

O depoimento do ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, no Congresso, deverá se restringir, pelo menos em um primeiro momento, à Câmara. Não houve acordo entre os deputados e os senadores para que o ministro fosse uma única vez falar sobre suposta ajuda que teria dado ao ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci na tentativa de encobrir a violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. O depoimento de Bastos na Câmara ocorre na quinta-feira. "Torço para que todas as explicações do ministro se esgotem na Câmara e que isso torne desnecessário seu comparecimento ao Senado", afirmou ontem o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afastando o interesse da Casa em ouvir Bastos. Renan deixou claro que não acha viável unir as duas casas do Congresso para que deputados e senadores ouçam o ministro ao mesmo tempo.

Bastos espera que seu depoimento encerre o envolvimento do seu nome na questão da violação do sigilo bancário do caseiro. Ontem o tema foi, mais uma vez, objetivo de discussão na reunião de coordenação política no Planalto, comandada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No palácio, a avaliação é de que os feriados da Semana Santa e a marcação da data da ida dele ao Congresso serviram para arrefecer os ataques contra o ministro e o governo.

Márcio Thomaz Bastos falou sobre as últimas notícias divulgadas sobre o caso e voltou a receber apoio do presidente Lula e do grupo de coordenação política, que contava ainda com o vice-presidente, José Alencar, e os ministros das Relações Institucionais, Tarso Genro, e da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci. 

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