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Temer prega otimismo e nega ‘desgraça institucional absoluta’ no País

O presidente da República, Michel Temer, voltou a falar que o Brasil passa por um momento difícil, mas pregou o otimismo e reiterou que a economia está indo bem. “Se nós estivéssemos em uma desgraça institucional absoluta, paciência, mas não estamos, meus senhores. Estamos com a inflação e os juros caindo, recuperando a economia”, disse o presidente durante cerimônia de lançamento da 12ª edição da Agenda Institucional do Cooperativismo, em Brasília.

“Nós temos que ser otimistas. Temos dificuldades? Temos. Outros países também têm, mas o Brasil, com o apoio das cooperativas, voltou e voltou para ficar”, completou o presidente, em afago à plateia de empresários e parlamentares do setor de agronegócio e outros setores cooperativistas.

Temer disse ainda que seu sonho “é que o Brasil se torne uma grande cooperativa e que todos cooperem entre si” e destacou que seu governo só conseguiu alcançar resultados “fazendo uma espécie de cooperativa institucional entre o Executivo e o Legislativo”. “Quero agradecer uma parcela de brasileiros preocupados com o nosso país. No nosso governo, nós valorizamos os princípios que inspiram as cooperativas. como autonomia, aprimoramento profissional e o trabalho conjunto”, afirmou.

O presidente citou a derrubada do veto do Funrural, justificando que ele teve dificuldades de “natureza operacional” para sancionar a matéria inicialmente, mas que, “pautado pela ideia do diálogo”, fez vários acordos “dia e noite” até que se chegou ao consenso de derrubar os vetos.

Temer afirmou ainda que a palavra que “alicerça o cooperativismo” é a confiança e que “alicerça os avanços que nós temos feito no Brasil”. Temer citou a valorização da Bolsa de Valores e a queda dos juros e da inflação e disse que, “se não houver confiança, não há a credibilidade geradora desses índices”.

Cooperativas

A Agenda Institucional para 2018, apresentada nesta quarta-feira pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), consolida as propostas que serão defendidas pelo setor durante o ano juntos aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, com temas relativos a regulamentação do cooperativismo e também outras pautas econômicas, como, exemplo, os projetos de simplificação tributária paras cooperativas.

Na abertura do evento, o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, disse que 2018 é um “ano referencial, que marca a oportunidade de uma virada”. “A oportunidade de construir o Brasil que nós queremos, e quem vai construir não é um indivíduo iluminado, não é uma fada com vara de condão. Quem vai construir o Brasil que nós queremos somos nós”, disse. “Se acreditarmos que podemos, vamos desenhar e construir um futuro que nós queremos. Acredito que 2018 é um ano importante para marcarmos essa referência”, completou.

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