A menos de uma semana da convenção que vai decidir o posicionamento do PMDB nas eleições de outubro, o vice-presidente da República e presidente licenciado da legenda, Michel Temer, se mostrou tranquilo quanto às divergências internas que existem no partido.

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Segundo ele, esse tipo de divergência sempre existiu no partido. “Sempre administrei essas divergências e continuarei administrando. Mesmo em Estados em que é absolutamente impossível uma aliança do PMDB com o PT, os companheiros delegados virão à convenção para votar no meu nome. Eles têm a ideia de uma unidade peemedebista na área nacional”, minimizou o vice-presidente da República.

Temer, que pretende ser mais uma vez indicado pelo partido para ser companheiro de chapa de Dilma Rousseff, se mostrou otimista sobre o resultado da convenção que, segundo palavras dele, “é soberana”.

Caso sua proposta saia vitoriosa, o presidente licenciado do PMDB prometeu compreender os dissidentes e afirmou que o partido sairá fortalecido da convenção.

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“Compreenderei as eventuais dissidências porque não é dissidência em relação ao PMDB nacional, não é dissidência em relação à minha figura, mas é um confronto local”.

Questionado pelo Broadcast Político, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, se a divisão interna poderia atrapalhar o envolvimento do partido na campanha presidencial, Temer minimizou o problema. “Eu acho que vai (dividido para a eleição), mas vai com uma divisão menor do que aquela que existiu em 2010”, afirmou.

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Comentando a reclamação de correligionários de que o partido é subrepresentado na aliança, Temer ressaltou a importância dos cargos ocupados e citou as presidências da Câmara e do Senado. Por outro lado, defendeu a participação de seu partido.

“O PMDB cobra participar das políticas públicas do País e isso vem sendo feito”, disse. “Quanto mais o PMDB participar das políticas públicas, melhor será para o governo e para o País”.

Sobre o lançamento nesta quinta-feira (05), no Rio, do acordo “Aezão”, em que peemedebistas apoiarão a candidatura presidencial de Aécio Neves (PSDB), Temer preferiu ressaltar que as principais lideranças do Estado, como Eduardo Paes, Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão, estarão com Dilma.