Temer mostra otimismo com vitória de Dilma no 1º turno

O candidato à vice-presidente na chapa de Dilma Roussef (PT), Michel Temer (PMDB), afirmou hoje que está otimista em relação à vitória no primeiro turno, mas disse que ainda é preciso esperar as apurações. “A primeira hipótese é de vitória no primeiro turno, mas se não ganhar vamos trabalhar no segundo”, disse. Temer afirmou que a chapa está muito tranquila e que o segundo turno é uma nova eleição.

Temer negou ainda que possa haver um anticlímax caso Dilma não vença no primeiro turno. “Eleição é assim mesmo. Se não for no primeiro, vamos trabalhar no segundo turno”, afirmou. Questionado se preferia enfrentar José Serra (PSDB) ou Marina Silva (PV) no segundo turno, Temer disse apenas que a escolha será feita pelos eleitores. Perguntado se Dilma teria perdido terreno nas últimas pesquisas eleitorais em razão do tema aborto, Temer declarou que isso seria um equívoco. “Ela declarou, reiterou, voltou a dizer e voltou a reiterar que é contra o aborto”, afirmou.

Sobre a participação do PMDB no novo governo, no caso de Dilma ser eleita, Temer afirmou que o papel do seu partido só foi acertado para a eleição, para a candidatura na vice-Presidência. “Nossa participação será definida em futuras negociações, especialmente, pela presidente da República”, disse.

O candidato afirmou que os dois partidos (PMDB e PT) devem ter as duas maiores bancadas na Câmara dos Deputados e, dessa forma, repetir a estratégia que foi adotada no atual governo: um biênio do PT e outro do PMDB. Temer afirmou, no entanto, que não necessariamente a próxima presidência será do PT. O candidato afirmou ainda que acredita que o PMDB terá de 94 a 100 deputados.

Michel Temer, que votou por volta das 10 horas no campus Monte Alegre da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, deverá almoçar com a família e seguir para Brasília, onde acompanhará as apurações. Pouco antes de sua chegada à PUC, muitos idosos reclamavam da dificuldade de acesso ao prédio, feito por uma escada de 17 andares. O acesso para cadeirantes e demais pessoas com dificuldades de locomoção era feito pela garagem da unidade.

Para chegar à porta do prédio, Temer passou por milhares de santinhos, que foram jogados no chão próximo ao campus. Outras irregularidades constatadas nos arredores foram a entrega de santinhos por pessoas que aparentavam estar no local apenas para a votação.

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