O vice-presidente Michel Temer minimizou nesta quarta-feira, 26, a criação de um “blocão” formado por aliados do próprio governo para forçar o Palácio do Planalto a abrir negociações. Como resposta, o governo escalou 12 ministros para um “plantão permanente” na Câmara dos Deputados no intuito de acalmar a rebelião dentro da base aliada.

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“Vocês sabem que eu passei 24 anos no Parlamento e sei como são essas coisas. É muito natural que surjam muitas vezes blocos para suportar interesses da própria Câmara dos Deputados, é mais do que natural isso”, disse Temer a jornalistas, antes de deixar o Palácio do Planalto para participar de solenidade de posse dos novos dirigentes do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Conforme informou o jornal O Estado de S.Paulo, a solução para acalmar a má vontade dos parlamentares passa pela ocupação de cargos e liberação de verbas para emendas parlamentares. Há uma relação acentuada de desgaste entre o PT e o PMDB.

“Na segunda-feira fiz uma reunião dos líderes desse bloco, da base aliada, e eles foram unânimes em afirmar que o movimento não era contra o governo. Era naturalmente em defesa dos interesses da Câmara dos Deputados, mas a favor do governo. Então não temos preocupação com isso, não, é uma coisa mais do que natural, aconteceu tantas vezes nas vezes em que eu fui presidente da Câmara e nunca teve consequências, digamos, maléficas”, avaliou Temer.

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