O presidente Michel Temer, que tem uma agenda com mais de 22 parlamentares e 13 horas de trabalho nesta terça-feira, 4, incluiu também uma reunião com representantes do setor de biocombustíveis e com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. O encontro com o deputado Evandro Gussi (PV-SP), que estava marcado para as 9 horas, na realidade se transformou na reunião estendida.
Participam da audiência, além de Meirelles e Gussi, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Antônio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Fernando Coelho Filho (Minas e Energia). Estão no encontro ainda o senador Cidinho Santos (PR-MT) e o deputado Sérgio Souza (PMDB-PR).
De empresários estão presentes, conforme lista da assessoria da Presidência divulgada na manhã desta terça-feira: Antin Bianchin, vice-presidente Financeiro Ubrabio; Carlo Lovatelli, presidente-executivo da Abiove; Cleverson Maggi; Diego Ferres, presidente da Ubrabio; Eraí Maggi; Erasmo Carlos Battistella, presidente da Aprobio; Fábio Trigueirinho, Abiove; Irineu Boff, vice-presidente de Assuntos Tributários da Ubrabio; Julio Cesar Minelli, diretor-superintendente da Aprobio; Leandro Martins, gerente Bio Par; Martus Tavares, vice-presidente do Conselho Bunge; Maximiliano Slivnkik, presidente do Conselho Cargill; Oscar Wei, diretor da Bio Par; Patrícia Balestreri, diretora Transportadora Caibiense LTDA; Sérgio Beltrão, Ubrabio; Silvio Rangel, gerente de Divisão de Biodiesel das Usinas Barralcool S/A; e Wagner dos Santos, presidente Bio Par.
Na semana passada, o presidente já havia se reunido com representantes do setor, que tem como uma de suas demandas ações e políticas de estímulo ao etanol. Conforme mostrou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, na semana passada, a elevação de PIS/Cofins da gasolina é uma das alternativas do governo para aumentar a arrecadação e estimular o setor do etanol.
Além disso, na última terça-feira, o secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Félix, disse que o aumento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para combustíveis estava em estudo no Ministério da Fazenda.