A reforma política é um tema do Congresso, e não do Executivo, afirmou nesta segunda-feira (16), o vice-presidente Michel Temer. Ele defendeu que o “sistema eleitoral é o ponto de partida de qualquer reforma política”.
Em discurso durante almoço com empresários da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Temer aproveitou para reforçar o apoio à adoção do chamado “distritão”, com o fim do voto proporcional para a eleição de deputados.
O vice-presidente defendeu hoje o ajuste fiscal e o que chamou de “reprogramação da economia”, necessária de tempos em tempos. “Como a economia varia muito, às vezes, você toma um caminho e precisa fazer uma reprogramação”, afirmou Temer, após participar de almoço com empresários da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
Temer defendeu também que a “reprogramação” deve ser feita em diálogo com “diversos setores”. O vice-presidente citou como passos importantes da reprogramação, em primeiro lugar, ter “meios e métodos” para combater a inflação e, em segundo lugar, não reduzir a possibilidade de desenvolvimento do País, porque é isso que traz emprego e produção. “Esses pontos devem pautar a preocupação do governo”, disse.