TCU torna indisponíveis bens de diretores da Petrobras

O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Jorge informou nesta quarta-feira, 23, ao fim da sessão que decidiu pela conversão do processo atual sobre o caso Pasadena em um novo processo, de tomada de contas, que os bens dos ex-dirigentes da Petrobras citados no caso ficarão indisponíveis. A indisponibilidade começa a valer a partir da notificação da decisão.

No total, foram citados no processo 11 membros da diretoria executiva na época da decisão pela compra da refinaria de Pasadena, entre eles o diretor Financeiro da Petrobras, Almir Barbassa; o ex-diretor da área Internacional Nestor Cerveró; o então presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, e o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa. Os demais citados são Renato de Souza Duque, Guilherme de Oliveira Estrella, Ildo Luis Sauer, Luís Carlos Moreira da Silva, Gustavo Tardin Barbosa, Renato Tadeu Bertani e Carlos César Borromeu de Andrade.

A decisão foi pela não inclusão, nesta lista, dos nomes dos conselheiros da empresa na época da aquisição de Pasadena, entre eles a presidente Dilma Rousseff. O ministro José Jorge, no entanto, afirmou que é possível ainda que novos nomes sejam incluídos no processo de acordo com os depoimentos no caso.

A votação no TCU foi aberta por um pedido de vista do ministro Benjamin Zymler. Os demais ministros, contudo, decidiram antecipar seus votos mesmo com a suspensão do julgamento dado o pedido de vista. Ao perceber que todos os pares votavam acompanhando o relator, Zymler voltou atrás e decidiu retirar o pedido de vista. O voto de José Jorge, portanto, foi aceito e o acórdão aprovado por unanimidade.

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