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Taxas futuras de juros recuam com dólar, apesar do IBC-BR mais alto em novembro

Os juros futuros operam em baixa no início dos negócios desta segunda-feira, 15, na esteira do dólar fraco ante o real e no exterior, a despeito do avanço do IBC-BR em novembro de 2017, que está em segundo plano.

Segundo um operador de juros, os investidores estão à espera do julgamento da apelação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 24 de janeiro, e avaliam as chances de a reforma da Previdência passar na Câmara dos Deputados no dia 19 de fevereiro.

Neste domingo, 14, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou, em Nova York, que é “viável” a aprovação da reforma da Previdência em fevereiro. “É viável, porque cinco governadores já não pagaram décimo terceiro (salário), e se a situação continuar vai aumentar isso”, destacou Maia em conversa com jornalistas. Ele ressaltou, no entanto, que aprovar a reforma da Previdência em fevereiro não será uma tarefa fácil.

Lá fora, a moeda norte-americana recua ante a maioria das divisas nesta manhã, pressionada pela baixa liquidez devido a um feriado nos Estados Unidos, que mantêm os mercados fechados. Pesa também forte alta do euro e sinalizações de possíveis retiradas de estímulos por bancos centrais como o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco do Japão (BoJ), o que fez o iene atingir o maior nível desde 15 de setembro.

Às 9h45 desta segunda, o contrato de DI para janeiro de 2019 estava em 6,915%, ante 6,925% no ajuste de sexta-feira (12). O contrato de DI para janeiro de 2021 caía a 8,860%, de 8,89% no ajuste de sexta. O DI para janeiro de 2023 estava em 9,62% ante 9,64% no ajuste anterior.

No câmbio, o dólar à vista caía 0,35% neste mesmo horário, aos R$ 3,1957. No mercado futuro, o dólar para fevereiro recuava 0,34%, aos R$ 3,2025. No exterior, o índice DXY do dólar recuava 0,52%, enquanto a divisa americana caía a 110,67 ienes, o euro subia a US$ 1,2256 e a libra avançava a US$ 1,3774.

O IBC-Br de novembro subiu 0,49%, ante 0,37% em outubro, ficando acima da mediana das estimativas (0,43%) e dentro do intervalo das previsões (resultado zero a crescimento de 0,80%).

Na comparação entre os meses de novembro de 2017 e novembro de 2016, houve alta de 2,83% na série sem ajustes sazonais – também acima do apontado pela mediana (+2,65%) das previsões de analistas do mercado (+1,70% a +4,05% de intervalo). O patamar de 136,48 pontos é o melhor para meses de novembro desde 2014 (144,92 pontos).

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