Eleições 2008

Tarso propõe união da esquerda em Porto Alegre

O ministro da Justiça, Tarso Genro, disse que o PT e a Frente Popular não são mais absolutos entre as esquerdas de Porto Alegre, reconhecendo o crescimento do PC do B, que está com bons índices das pesquisas eleitorais, e também do PSOL, partido o qual sua filha, Luciana Genro, é candidata. Mesmo assim, lembrou que a soma dos partidos de esquerda ainda representa uma grande fatia do eleitorado e propôs a união para o segundo turno.

“Temos que agregar a esquerda para retirar o município de seu atual estado de autismo político”, convocou o ministro, para lembrar que o atual prefeito, José Fogaça (PMDB), apesar de líder nas pesquisas, tem apenas um terço dos eleitorados. “Isso significa que dois terços não aceitam a administração da cidade e que é hora de mudar.

O ministro também disse que as eleições municipais deste ano são as mais importantes do Brasil pós-constituição por ocorrerem num novo cenário nacional e internacional. “Está quebrado o paradigma de que o governo de partidos de esquerda quebraria o País”, avaliou. “O que quebrou foi o sistema financeiro mundial. Eu tenho uma certa pena dos comentaristas econômicos que se espojavam no auge do neoliberalismo e agora não sabem o que dizer, porque o cassino financeiro quebrou e o Brasil está bem.

Tarso tomou o café da manhã com a candidata do PT a prefeitura de Porto Alegre, Maria do Rosário, e depois foi acompanhá-la em seu voto num colégio da zona leste da cidade.

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