A Câmara de Rio Branco do Sul foi palco de confusão durante sessão plenária na noite de quinta-feira, envolvendo o vereador Pedro Facho (PT), o presidente do diretório do PT do município, Jeferson Castro, o assessor Lori Vaz, do gabinete do parlamentar Aroldo Bonfin (PL), entre outros assessores. Os petistas afirmam que foram agredidos fisicamente, quando Vaz interrompeu a fala de Castro, ao dar pontapés na armação de maneira que sustenta a tribuna e desferiu um soco no rosto do dirigente.

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Segundo Castro, antes mesmo de começar a se pronunciar ao microfone, assessores de Bonfim e do presidente da Câmara se aproximaram com o objetivo de intimidar. Desde o início da sessão, afirma Pedro Facho, os vereadores Bonfin e Araslei Cumin (presidente da Câmara – PSDB) estavam preparados para não permitir a fala do presidente do PT. Os petistas denunciaram o caso à polícia e foram ontem a Curitiba fazer exame de corpo delito no Instituto Médico Legal.

Em nota oficial, a direção estadual do PT repudiou as agressões em Rio Branco do Sul: "O PT do Paraná lamenta o episódio, solidariza-se com os companheiros vítimas da truculência política e aguarda por parte da Secretaria de Estado da Segurança Pública, do Poder Judiciário e da própria Câmara Municipal de Rio Branco do Sul, providências para a devida punição de todos os envolvidos".

Para Cumin, o vereador Pedro Facho está fazendo sensacionalismo. "As sessões da Câmara são gravadas e elas mostram o que aconteceu. A minha dedução inicial é que a agressão verbal e física foi produzida pelo PT e sofrida pelos membros da casa. Facho agrediu os assessores da casa. Os assessores só tentaram intervir". Cumin diz que Castro pediu a palavra para atacar Bonfin.

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Segundo Cumin, a confusão tem sua origem na sessão de 10 de novembro, Bonfin teria pedido esclarecimento para Facho sobre sua posição a respeito da Prefeitura.